segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Feliz ano novo = Coisas a acompanhar

Feliz ano novo a todos!!!

Dizem que início do ano é época boa para planejar, colocar metas né? Pois é, eu acho. Mas em termos.
Serve como boa revisão, mas se vc se perde ao longo do ano... Abraço.

Bom mas não é disso que vou falar. Consegui dois links de tendências ou coisas a ficar de olho em 2011:

a) 100 Things do Watch in 2011
Estudo da área de inteligência da JWT sobre coisas que podem ou não virar em 2011. Me chamou a atenção a maior interação com redes sociais, principalmente via mobile e pelo menos 4 itens que são diretamente ligados ao Brasil - realmente estamos na crista da onda:


JWT Int - 100 Things to Watch in 2011

b) Top 20 business ideas & opportunities for 2011

Recebi este link por indicação do excelente trendwatching.com - Referências desde os tempos de faculdade sobre tendências do mercado do consumidor. O Springwise tem roteiro parecido, mas segmenta-se no empreendedorismo. Achei ótimas as sugestões, algumas meio loucas para nossa realidade mas vale pelo brainstorm:


Springwise - Business Ideas for 2011

Fico vendo estes ótimos relatórios gringos e fico pensando quando que teremos uma empresa nacional especializada ou mesmo um relatório do gênero feito no país. Terei eu que criar uma empresa dessas e ganhar o $$$? hehehe

domingo, 26 de dezembro de 2010

Ad época...

Ontem, conversando com a grande aliada comentou-se que o comercial do Dolly estava fora do nosso target, por isso achava ridículo. Vejamos uma das "obras de arte":


Beleza que o target é C/D, até por isso a escolha destes "seres" com garotos propaganda. Mas o bacana e, por isso, provavelmente proposital é o fato dos comerciais serem muito toscos. Mas toscos mesmo!!!

É uma forma de gerar recall, ou awareness, o que quiserem dizer. Chama a atenção, senão não discutiria. Por isso que os anunciantes SuperBowl, desde 2008, gastam uma fortuna para colocar um vídeo do You Tube no intervalo da final da NFL. Depois colocarei mais dados, mas o bombardeiro de informações é tão grande que ou você coloca algo realmente marcante ou jogou o dinheiro fora.

Foi o que a Brahma fez, com o mesmo target da Dolly (tá ok, pessoal A/B consome mais chopp que Dolly, mas o produto tem grande penetração) nos início dos anos 90 no comercial abaixo:


E aí? É melhor chamar  a atenção com extremo bom gosto ou "aproveitando a situação"?
Ou como diria Maquiavel, o recall justifica o roteiro? rs

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O feliz natal da propaganda...

Quem sabe depois eu volto para falar do consumo no natal, mas por enquanto e enquanto estou "bonzinho", segue o vídeo de natal do Banco Nacional.

Pra quem não sabe, além de ser o banco do boné do Senna, o Nacional era um grande banco que primava por ótimas campanhas publicitárias. Algumas delas com  o Ayrton de garoto propaganda. Mas esta especialmente é bem marcante para quem tem uns 30, 30 e poucos anos.

Certamente a música você conhece. É um clássico Lado B de Natal - todo mundo conhece, mas ninguém lembra dela de cara. Mas foi este comercial que a eternizou.

Como bom marqueteiro que tento ser ao longo do ano, nada mais coerente do que um comercial bacana para desejar Feliz Natal e bom consumo para todos vocês aqui do Blog! rs.

Mais tarde eu volto. Provavelmente eu volto.


quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A sexualidade nas organizações

Calma pessoal!!! Não vou escrever sobre atributos físicos e nem sobre comportamentos "exóticos" no ambiente de trabalho. Mas vou contar uma historinha pra vcs. Que terá continuação.

Outro dia vi um cara de "alta patente" reclamar que na empresa dele havia a impressão no mercado que o setor de atuação não era "sexy", na opinião de pessoas (bem) mais novas que ele.

Olha só, existe razão para isso. Mas existe mais do que isso, erros por parte das empresas. Vejam se tenho razão.

 Todo mundo fala que as empresas da nova economia apresentam a tendência de ambiente de trabalho para os próximos anos. Ou seja, todo mundo deveria seguir empresas como Google e Facebook, que possuem de tudo um pouco no escritório, de sinuca e videogames até computador e baia para trabalho (rs).

Mas não sei se é exatamente assim.

Vejam: alguns dos programas de trainees mais disputados do país são o da AmBev, da Nestlé e da Vale. Cerveja e Leite Ninho existem a muito tempo. E que charme teria uma empresa como a Vale, que vende ferro e é o início de qualquer processo produtivo?

A real é que não basta ser sexy. E realmente empresas da nova economia, como Google e Facebook são sexys neste ponto. Mas é necessário também ter charme. A Vale tem seu charme por ser global, o cara presta trainee aqui ou entra na empresa e pode trabalhar em qualquer lugar do planeta. Nestlé e AmBev são charmosas porque possuem marcas líderes de mercado. Sem reinventar a roda elas são as melhores no que fazem e chamam a atenção por isso.

Em breve abordarei mais sobre este tema, associando com a Geração Y a qual faço parte e ao universo das marcas, as quais eu gosto tanto e vivo disso. Mas não tem segredo: se você não se diferencia ou não apresenta seus atributos de maneira destacada a quem lhe interessa, não adianta. Sem ser sexy e/ou charmoso você acaba encalhando... hahahahaha.

Sobre: Eike Batista

 


Olha só: eu acho ele um sujeito bacana. Meio esquisito, excepcional oportunista, mas bacana.

Esquisito porque a cabeleira ficou bem estranha, e algumas coisas que ele dizia no Twitter eram bem exóticas, do tipo "Boa noite Twitolândia". Agora ele tem uma equipe que trabalha no avatar dele, o que deu uma amenizada nos comentários um tanto quanto perdidos dele... rs.

Oportunista, e aí eu falo pelo lado positivo, porque ninguém surfou melhor a onda das aberturas de capital do que ele. Já pensaram que a única X que existe de fato, que gera receita operacional é a MMX, que ele já vendeu boa parte das ações? Que ficam sob a gestão operacional dele fica somente um restaurante chinês (Mr. Lam), um barco (Pink Fleet) e um estacionamento (que é de barco - a Marina da Glória - mas ainda assim um estacionamento).

   

O plano do cara é muito bom, pensem: primeiro ele obtém o direito de exploração de alguma área. Compra o terreno, digamos assim. Sabendo o que a terra vai oferecer pra ele (minério, petróleo, plataforma logística, etc) ele faz AQUELA APRESENTAÇÃO DE POWERPOINT (guardem a expressão) com as possibilidades de projetos e viaja o mundo atrás de investidores. É a primeira rodada de ganhos para ele, seus colaboradores e possíveis acionistas.

Depois ele vai e abre o capital da empresa para início da implementação do projeto. E aí rola a segunda rodada de ganhos para toda a equipe. O projeto começa a rolar mas até hoje percebe-se um movimento favorável a busca de um sócio que seja responsável pela operação do projeto, como a Anglo American na MMX ou possivelmente a SINOPEC na OGX ou a Hyundai na OSX pela participação que já possuem nestas empresas. A entrada deste operador configura-se na terceira rodada de ganhos para os acionistas, capitaneados por ele.

Bom o cara já ganhou grana na captação de recursos para a compra dos ativos, no IPO, na venda da operação... falta o quê? Na saída do negócio. Aparentemente não é o perfil do grupo sair dos negócios como um fundo de private equity, mas lembre-se que vivemos num mundo onde uma oferta realmente boa não pode ser desprezada. E se ela ocorrer...

Por fim, ele é um cara bacana porque não esconde o fato de ser um cara bem sucedido. No Brasil rola um melindre da galera "que se deu bem" de não mostrar como chegou e o que o sucesso foi capaz de lhe trazer. Não precisa de exageros como aparecer direto na Caras (ARGH!), mas não precisa ser um completo desconhecido, daqueles que se andar na rua ninguém o reconheça.

O Brasil, precisa de gente como o Eike, na minha opinião. Alguém que mostre que pode chegar lá se ralar e com boas idéias. Mesmo que ela ainda esteja num terreno escondido metros sob o mar.

OBS: Como boa parte do meu tempo labutário gasto com apresentações, meu sonho é fazer um curso com o Eike e equipe de APRESENTAÇÕES DE POWERPOINT, pq os caras são feras... hehehehe.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Panela velha fazia comida boa

Sempre gostei dos comerciais de cigarro. Não crianças, não fumo. Mas a criatividade/grana disponível deles sempre proporcionou grandes peças comerciais.




Agora estranho é ver hoje o cigarro associado há 30, 25 anos atrás com esportes como motocross, iatismo e... tênis! Mas que a Hollywood fazia grandes produções fazia:




Agora atenção a este comercial abaixo: ele tem o nome de Flying Lap e foi o último produzido pela Souza Cruz antes da proibição da propaganda na TV. Na época a empresa patrocinava uma equipe na Formula Indy (por isso lembrei logo) e foi um comerciais mais caros produzidos para o país ever. Se pá é o mais caro até hoje, haja vista a produção, locações. E a qualidade do material final.




Acabei de chamar o making-off. Divirtam-se!



Paixões não correspondidas: a série

Calma lá. Este blog não falará de autoajuda, procura de alguém ou estas coisas. Para isso vocês podem ir ao Flavio Gikovate (rs).


Mas como profissional de marketing que sou não posso deixar de comentar sobre uma série de mercado ou consumidores que não são bem atendidos. Mesmo demandando tanto do mercado. É como uma paixão platônica: você gosta de algo ou alguém e a retribuição por isso, por alguma razão de mercado que talvez exista e/ou faça sentido, é zero.


É nesse cenário que mora uma coisa bacana, mas que poucas pessoas arriscam porque "acham que não tem mercado" ou "investir em outra coisa é mais seguro" ou "prefiro que o mundo acabe em barranco, para morrer encostado": A OPORTUNIDADE!!!


Em breve trarei dois casos que sempre me chamaram muito a atenção, até pela minha proximidade e interesse pelos temas: música e automobilismo. Mas existem outros, fiquem tranquilos que o mundo e o Brasil são grandes o suficiente pra ter bastante gente insatisfeita por aí.


Aguardem!!!